quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Morrer de tédio e relações abertas

Dúvida existencial #1: é possível morrer de tédio e relações abertas?

Por Deus e São Jorge (como diz a Nicó) espero bem que não, senão estou f0&/&@ e, infelizmente, não pela parte das relações abertas....Ao menos sempre era alguma emoção!
Sabem quando não vos apetece fazer nada e não têm nada para fazer, mas mesmo que tivessem não queriam? Ok. Estou num dia desses. E não estou sozinha!
A Miúda e a Cotovia estão comigo. Mais a Miúda que a Cotovia...

Onde: local de trabalho a seguir ao almoço
Quem: Miúda, Cotovia e eu.

Miúda (a cantar com feeling): Põe tua mão... aonde?... na mão do meu senhor da Galileia...
Cotovia e eu (aos roncos e em simultâneo): AHAHAHAHAHAH!
Miúda: O que foi?
Cotovia: Muito bom esse falsete do "aonde?".
Eu: Tou a morrer de tédio...Quero ir para casa e morrer lá.
Miúda: Não me digas nada.
Eu: Ok. Não digo.
(5 excruciantes minutos depois em que continuamos a olhar para os monitores dos nossos computadores em silêncio)
Eu: Olhem, o que é que vocês acham das relações abertas?
Cotovia: Uau! De onde é que isso veio?
Eu: Estou profundamente entediada e este pareceu-me um tema tão bom como outro qualquer e, atento o carácter sexual, pode ser que o pessoal espevite.
Miúda: Conheces alguém que tenha uma relação aberta?
Eu (virando-me para a Cotovia): Vês? Não, mas conheço alguém que conhece alguém que já teve uma relação aberta.
Cotovia: E que tal era?
Eu: Boa para ele e uma merda para ela, porque na verdade era só semi-aberta. Para o lado dele.
Miúda: Portanto, ele estava aberto ao que aparecesse e ela não?
Eu: Mais ou menos isso.
Miúda: Ainda bem que o Passos Coelho ainda não se lembrou de cobrar imposto sobre a estupidez...
Eu: Ahahah!
Miúda: Estou a morrer de tédio.
Eu: Não me digas nada...


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