Acredito que, como eu, vocês também tenham dias assim; dias em que acordam e, simplesmente, só vos apetece dizer: puta-que-pariu!
E só há duas coisas que se podem fazer em dias assim: ou nos enfiamos debaixo da cama a gritar ou começamos a escrever um blogue. Eu optei pelo blogue porque a minha cama tem gavetas e, portanto, a primeira opção não era viável e também porque o meu chefe não ia achar piada se eu não pusesse os cotos no trabalho hoje (ou em qualquer outro dia em que supostamente deva ser paga para tal).
Esclarecida que está, então, a ideia do blogue, há que explicar o como e o porquê do nome (sim, porque um dia alguém vai querer saber isso).
Vamos começar pelo porquê:
1) todos os outros nomes que me interessavam já estavam tomados (inclusivamente blogue sem nome);
2) o nome faz-me rir e, de certa forma, reflecte toda a panóplia (adoro esta palavra) de absurdidades que me passam pela cabeça e me saem pela boca fora a todo o momento;
3) o nome tem uma sonoridade engraçada desde que não visualizemos a coisa...ah, não resistiram, não é verdade? Estão a imaginar uma taça de mousse de mosca...
4) porque eu mando neste blogue e posso escrever nele tudo o que eu quiser!
E agora vamos explicar o como:
Onde: esplanada dum café a seguir ao almoço
Quem: Pessoa (havemos de lá chegar...) e eu
Eu: Decidi começar a escrever um blogue!
Pessoa (com um interesse quantificável em menos três): Ai sim? Sobre o quê?
Eu (toda entusiasmada): Sobre cenas. Coisas que me passam pela cabeça. A minha vida. Conversas. Merdas. Cenas. Sei lá!
Pessoa (ainda com o mesmo entusiasmo e sem mudar o tom de voz): Ena, que original!
Eu (levemente indignada): Eu não disse que ia descobrir a cura para o cancro...Vou só escrever um blogue sobre mim!
Pessoa (ligeiramente mais interessado): Ena! Vais, portanto, aliar a falta de originalidade à banalidade! Vai ser um sucesso!
Eu: E ires à merda, não?
Pessoa (a rir...o sacana): E como se vai chamar o blogue?
Eu: Pois, essa parte é que ainda não sei. Os nomes que eu gosto já existem...Tens alguma ideia?
Pessoa (assim do nada e sem mais): Mousse de Mosca!
Eu (aos roncos e de forma muito pouco ladylike): Ahahahahah (ronc) ahahahaha (ronc)! É isso mesmo!
Pessoa (espantado): A sério?
Eu: Sim! É isso mesmo!
Pessoa: Já visualizaste?
Eu: Não...nem tenciono. Gosto só da sonoridade e do absurdo da coisa!
Pessoa (com a cabeça de lado e meio sorriso no focinho): É...assenta-te bem!
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