terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A importância do croché na paz mundial


Tive uma epifania! 
É certo que sempre quis ter uma e se calhar isto até pode parecer que estou um pouco sugestionada, mas esta manhã acordei com um pensamento revolucionador em mente! Uma verdadeira epifania: os países atreitos às guerras, bombas, chatices religiosas e batatada em geral não têm croché! 
Eu, pelo menos, nunca vi uma daquelas senhoras de burca a dar-lhe no napperon! E, creio, é aí que poderá estar o busílis da questão! 
Se as senhoras da burca se dedicassem ao croché (e quem diz croché diz malha, renda e lavores em geral) se calhar evitava-se o aborrecimento das guerras e aquela maçada toda de gente chateada e a aleijar-se sem destino. 
É que se as senhoras de burca fizessem croché e enfeitassem as casas com napperons andavam certamente mais calmas! Sempre me pareceu que quem se dedicava à malha e ao croché beneficiava de uma certa paz de espírito que não é alcançável, por exemplo, com rezas. E atenção que não digo isto levianamente! Tenho anos de observação de ar de sofrimento de senhoras a rezar e de senhoras a fazer renda e posso afirmar que me pareceram sempre muito mais satisfeitas nesta última tarefa.
Ora, e assim sendo, se as senhoras de burca e dos países da batatada fizessem o mesmo andariam mais satisfeitas e, certamente, os maridos delas quando chegassem a casa e fossem à casa-de-banho e se deparassem, por exemplo, com o belo e clássico rolo de papel higiénico forrado a croché provavelmente não teriam vontade de sair para a rua e por-se aos tiros ou, como às vezes acontece, rebentarem com tudo. 
Se não acreditam vejam o caso do nosso Portugal... a quantidade de croché que temos dá para mantermos a paz e evitarmos revoluções por, pelo menos, mais dois séculos! Depois disso... sabe Deus o que nos espera num mundo sem rendas!

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