quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Maria Teresa de Calcutá

Onde: Telefone
Quem: Nicó e eu

Eu: Estou?
Nicó (de chofre): Olha, afinal tinhas razão! Um cancro no cu é que era!
Eu: Eh lá! Que se passa? 
Nicó: Aliás, dois cancros no cu é que era! Um lá dentro e outro cá fora, à bordinha!
Eu: Nossa... que biolência!
Nicó: Ó pá! Nem me digas nada!
Eu: A colega?
Nicó: A "colega"!

Vou fazer aqui uma pequena pausa para introduzir uma nota explicativa. Cá vai: a "colega" é (como dizê-lo de forma educada?) uma cabra duma gaja ranhosa e tinhosa como um caso de lepra e sarna simultâneo com quem a Nicó trabalha. Como se não bastasse à tipa ser cabra também é sonsa. Portanto, é um ser que aliena a dissimulação à filhadaputice (sim, tudo junto). Toda a gente tem uma ou um destes, não é verdade?
Continuando, então.

Eu: O que é que a gaja fez agora que te levou ao ponto de lhe desejares não um, mas dois cancros no cu?
Nicó: E problemas de pele. Também lhe desejo problemas de pele!
Eu: Mais alguma coisa? Queda de cabelo também não era mal pensado... 
Nicó: Sim, já que estou a trabalhar para o karma ao menos que seja por alguma coisa que me tenha dado gozo!
Eu: Ora nem mais. Mas afinal o que te fez ela?
Nicó: Hunf... nem me apetece contar a história, mas o que te digo é que a Maria Teresa de Calcutá devia ter um gajo do marketing muito bom, porque senão quem tinha sido canonizada era a santa da minha "colega"!
Eu: A Maria Teresa de Calcutá?
Nicó: Sim, aquela senhora que ajudava os pobres e era freira ou uma cena do género...
Eu: Ahahah! 

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