terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Questões filosóficas acerca de comida


Onde: Trabalho
Quem: Miúda e eu

Miúda: Acho que estou a padecer da hormona de Natal também.
Eu: Em padecendo que seja da hormona de Natal, é o que eu sempre digo.
Miúda: Nem me digas nada... é que dá-se-me com cada padecimento que só me dá para enfardar comida.
Eu: Ahahah!
Miúda: Não te rias! Isto está a ficar dramático! E não é só isso! Estou sempre a pensar em comida ou cenas filosóficas relacionadas com comida!
Eu: Cenas filosóficas relacionadas com a comida? Isso nem parece teu! Parece coisa da Princesa Leya, aliás!
Miúda:  Pois, eu sei! 
Eu: Eu tenho de perguntar: que cenas filosóficas sobre comida pensas tu? De onde vêem os nabos? Para onde vão as couves? Quem é o ovo?
Miúda: Ahahah! Parva! Tu nunca pensaste naquela cena das pessoas que gostam de queijo, mas não gostam de queijo na pizza? Ou aquelas pessoas que gostam de todos os ingredientes de um prato, mas depois não gostam do prato? Ou aquelas pessoas que comem cenas absurdas, tipo folhado de carne agridoce com creme de beterraba, e depois não gostam de coisas simples e com um gosto banal tipo pão com queijo?
Eu: Estou a ver...
Miúda: É uma coisa que me desconcerta...
Eu: Tu realmente padeces de qualquer coisa...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A hormona natalícia

Agora que  a época crítica do Natal acabou e que os meus níveis de hormona natalícia já normalizaram, julgo que é seguro voltar a escrever o Mousse. Acreditem! Na semana passada eu não me responsabilizava pelo que pudesse aqui vir parar!
Este Natal, entre os quilos que ganhei e o tempo que dediquei a pensar em cenas diversificadas (o Natal tem este efeito em mim), dei por mim a discorrer sobre a quantidade de géneros musicais que há e como é que ganharam os seus nomes. Claro, há os óbvios; tipo (yah, tipo) música clássica, country, indie, pop... mas os que me incomodam são os que têm nomes estranhos. Quem (e porquê) é que se lembrou de criar um género musical chamado bluegrass, ou shoegaze, ou pachanga, ou cajun, ou honky tonk, ou gabba? Bom, o bluegrass ainda me aventuro a pensar que o pessoal lhe dava na erva de tal maneira que até ficar azul... ou que talvez é um género musical que surgiu em honra dos estrunfes, ou porque a erva está na terra e o céu é azul, ou ...
É desconcertante! Mesmo o bom e velho rock'n roll me deixa a pensar... rocha e rola? É certo que é uma tradução literal, mas porquê, Pai Natal, porquê?*
E, já que estamos nisto, alguém me explica porque raio é que alguém achou boa ideia cristalizar cascas de laranja? Ou figos? E, já agora, porque raio é que me calham sempre essas frutas no bolo-rei?

*Sim, eu estou ciente que provavelmente existe uma razão facilmente disponível na internet que explica isto, mas em prol do mistério e da dúvida atroz que rói a alma eu escolho a ignorância e não vou pesquisar!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A vida dos outros em geral e a da Princesa Leya em particular

Hoje eu tinha pensado falar sobre peluches, esse tema tão controverso e sobre o qual há tanto para dizer, mas achei melhor não perseguir um assunto tão polémico e passível de ferir susceptibilidades. Enfim! Há alturas para tudo e este tema não é, decididamente, para esta época natalícia. Haveremos de voltar aos peluches mais à frente.
Bom, como não podemos falar de peluches vamos então falar sobre a vida dos outros, que é sempre uma boa alternativa.
A vida dos outros é um assunto que interessa sempre a alguém e sobre o qual toda a gente tem, quase sempre, alguma coisa a dizer, porque:

  • Não é preciso sequer conhecer-se as pessoas para se estar habilitado para falar da vida delas; 
  • Independentemente de se ter qualquer conhecimento sobre os factos da vida da pessoa pode-se na mesma opinar sobre eles com autoridade;
  • A emissão de juízos de valor não fundamentados sobre a vida alheia ainda não paga impostos;
  • Enquanto se fala da vida dos outros não se pensa na nossa;
  • Pimenta no cu dos outros é refresco!
Posto isto, vamos a isso: a Princesa Leya foi tomar café com o moço que ela conheceu na fila do supermercado e ele não só lhe cravou o café como ela o convidou para jantar! Paga ela! É amor e dos brabos! Só pode!

Para cenas dos próximos capítulos é só acompanhar o Mousse!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Prós e Contras: 9 ilhas num Oceano


Ouvi na televisão o anúncio do programa Prós e Contras que, ao que parece, vai ser dedicado ao tema "9 ilhas num Oceano" e confesso que fiquei bastante intrigada. 
Não é para menos! 
Desde que no mesmo programa vi discutir-se o futuro de Deus que agora estou com uma certa expectativa que apareça lá alguém a defender que é contra os Açores (assumindo que as 9 ilhas em questão são as dos Açores e não um mix qualquer que aglomere uma das ilhas do arquipélago da Madeira e mais umas três ou quatro de Cabo Verde e a ilha do Príncipe) estarem ali no meio do oceano. 
Já estou a ver a coisa: "Olhe, Fátima, eu pessoalmente sou bastante contra aquelas ilhas estarem por ali largadas no meio do mar. Já reclamaram autonomia e sabe Deus (que certamente terá futuro se tiver amigos nos lugares certos) que mais. Têm um sotaque próprio que está ali naquele limbo idiomático entre a língua oficial e o dialecto. Têm queijos do tamanho de rodas de carros. Enfim, tudo isto me leva a pensar que não há razão para aquelas ilhas estarem ali."
Depois virá, certamente, outro entendido, que dirá: "Não podia estar mais de acordo, mas não é só isso! É que à autonomia acrescem questões climatéricas discriminatórias em relação ao resto do território português; é que os Açores, por estarem ali onde estão, têm o seu próprio anti-ciclone; regalias que não são extensíveis a mais nenhuma região do país! Portanto eu não vejo razão nenhuma para aquelas 9 ilhas ali estarem! Por mim, era mudá-las para o Tejo, onde ficavam bem à vista de todos!"
E o pessoal dos prós certamente também terá muito a dizer: "O Sr. Dr. não tem razão nenhuma, deixe-me que lhe diga! As ilhas estão muito bem onde estão e não há razão nenhuma de fundo para ali não estarem. Vai para uma mão cheia de anos que ali estão e era aborrecido tirá-las agora de lá. Só a trabalheira que era mudar os mapas mundo..."
Mas há mais: "Sou completamente a favor das ilhas estarem num oceano, acho que se estivessem em dois ficavam divididas e isso era uma dualidade que actualmente não existe e que não traria benefícios!"
Enfim... deixem lá estar as ilhas que não há muitos lugares com paisagens assim:



terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Ideias para prendas de Natal supimpas

Aqui ficam várias ideias para prendas de Natal baratas e de encher o olho!

  • Papel higiénico de notas: ora cá está uma coisa que aparentemente ninguém quer receber, mas que faz um sucesso daqueles! A lógica é simples: não é todos os dias que alguém tem a possibilidade de limpar o rabo a notas de 100 Euros, ainda mais com a crise que por aí vai! Eu aconselho vivamente o que tem as notas de 100, porque o das notas de 500 é irrealista e o das notas menores que 100 não traz a mesma sensação de alegre esbanjamento. Não há hemorróida que não se vá sentir estonteantemente bem tratada nestas festas! Chique a valer!
  • Uma ampulheta: não tem, actualmente, muito mais utilidade que a decorativa, mas é um objecto que entretém durante bastante tempo quando não tem muito para se fazer. O correr da areia ou líquido de um espaço para o outro causa, ainda hoje, um fascínio mórbido nas pessoas. Além disso parece uma cena fina que as pessoas inteligentes é que têm.
  • O belo par de meias: é sempre útil, é barato e é melhor que nada!
  • Um corta-unhas: não se dá o devido valor a um bom corta-unhas! A maior parte das pessoas não tem um bom corta unhas para alindar os cascos! Não tem e não compra, porque isso é daquelas coisas que uma pessoa só se lembra quando olha para a unhaca do pé e nota que parece uma águia... e não, não é por causa do inchaço dos peitos...
  • Uma bíblia: isto é a prenda! Qualquer edição de bolso serve, porque o que conta é a intenção. A bíblia é um livro que está cheio de ensinamentos e é uma leitura que dura uma vida inteira.
  • Qualquer cena feita pelo próprio: quando se oferece uma cena feita por nós (o próprio) parece sempre que nos importamos e que investimos tempo na coisa. Portanto, aqui vale tudo: molduras feitas com molas da roupa, colares feitos de clips, postais com colagens de tudo e mais alguma coisa, cinzeiros feitos de pedras coladas umas às outras, peças decorativas feitas de garrafas de água do luso ou patas de cabra, etc.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

História de amor em menos de 2 minutos

Este fim-de-semana o pessoal foi todo sair.
Jantarada, copos e pézinho de dança... a cena toda, estão a ver?
Às páginas tantas, e como de costume, o Alf já estava a galar uma moça na disco onde fomos. Olhares de carneiro mal morto para um lado e olhares de carneiro mal morto para o outro e, às tantas, a moça atravessa o salão de baile (hey, é como a Dayse se refere à pista de dança!) e vem meter conversa com o Alf.
Ok, vou fazer aqui uma pequena pausa: respect! Olhem que a moça, para quem os não tem, até que os tem, se me faço entender. Valente, vai à caça!
Continuando. A moça abeira-se do Alf, eles trocam meia dúzia de palavras inaudíveis para mim e em menos de um minuto saem os dois.
A Dayse Priscilla, a Andreia e eu entreolhamo-nos intrigadas...
Vinte minutos depois o Alf volta sozinho e com um ar de quem vem satisfeito. Eu pergunto-lhe: "Então?" e oiço o relato da mais breve história de amor do mundo.
Passou-se assim:
Ela (mal chegou ao pé do Alf depois atravessar o salão de baile e sem nunca lhe dizer o nome): Oi! Vamos?
Alf: Hum?
Ela: Tu não queres?
Alf: Tu querias?
Ela: Eu quero!
Alf: Então vamos lá!

E foram! Lá!
Ah! O amor é uma coisa tão linda.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Chique a valer!

Exemplo perfeito do que é se chique a valer!
Estive a ver Os Maias e senti crescer em mim uma nostalgia por expressões e palavras que, infelizmente, caíram em desuso. Por isso fica aqui o repto: vamos trazer o chique a valer de volta! E, já que estamos nisso, porque não também:

  • Irra, caramba, chiça e possa? - palavras de uma utilidade fenomenal para expressar exaspero.
  • Cretino? - ora aqui está um insulto que caiu em desuso sem justificação aparente porque, apesar da abundância de palermas, imbecis, estúpidos, coirões, cabrões e filhos-da-puta, os cretinos continuam a abundar também; estão é mal classificados.
  • Patife e garoto? - confesso que estes dois insultos à moda antiga são dos meus preferidos. Quem é que não tem um tio ou um avô que ameaça injuriar alguém de morte chamando-lhe garoto ou patife? Uma ofensa daquelas! Irra! Ah! Bons velhos tempos!
  • Apre? - ora aqui está uma interjeição demonstrativa de espanto, mas que infelizmente, nos tempos que correm, foi substituída por um "dasse" generalizado e sem personalidade. Pena...
  • Besta? - dizer que alguém é uma besta só se usa em contextos em que não se pode dizer que o alguém é um cabrão de primeira ou um filho-da-puta da pior espécie, portanto a besta assume uma bestial e sucedânea abrangência. 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Cenas que as pessoas fazem e que eu não percebo

Hoje acordei a pensar em cenas que as pessoas fazem e que eu não percebo, nomeadamente:

1. Gritar ao telemóvel... seja porque sim ou porque não estão ouvir bem. Quer-se dizer... o telemóvel existe justamente para solucionar as situações que não se prestam ao grito. Para quê, então, berrar desalmadamente ao aparelho?

2. Tirar macacos do nariz e comê-los. E não! Não estou a falar de crianças. Estou a falar de adultos que tiram macacos do nariz e os comem quando pensam que ninguém está a ver. Gente, há uma altura na vida duma pessoa para esse tipo de experiências e chama-se infância. Depois da infância, se bate aquela vontade dum "salgadinho" (hey, eu disse que há uma altura para as experiências) há as Lays, os Doritos, os amendoins...

3. Coçar os tomates em público com a chave do carro. Eu percebo que, para quem os tenha, a chave do carro até possa ser um utilitário de valor, porque é um objecto pontiagudo sem ser uma faca e provavelmente permite uma precisão que o dedo não alcança, mas convenhamos... alçar a perna e escovar os tintins com a ponta da chave do carro assim à vontadinha e à vista de todos é desnecessário mesmo que a comichão aperte.

4. Constatar o óbvio. Sim, eu sei. Já houve uma mousse (e bem recente) sobre isso, mas o o facto é que o Pessoa continua a fazê-lo e a única explicação que eu encontro para o facto é que o cérebro dele não guarda memórias imediatas (Empregado: Aqui tem a ementa.; Pessoa: Esta é a vossa ementa?).

5. Tratar mal  os empregados dos restaurantes... e não se trata só da questão da educação. É uma questão de auto-preservação mesmo! Um empregado de restaurante ressabiado é, no mínimo, uma cuspidela no molho do bife! 

6. Dizer que nunca soltaram um vento. Sim, eu uma vez ouvi duas senhoras numa pastelaria a ter esta conversa... nenhuma das duas tinha alguma vez e segundo as mesmas soltado um "vento". Eu pensei, coitadinhas, vai para ali um gás comprimido...  

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O mundo está para acabar...

Onde: Casa do Alf
Quem: Dayse Priscilla, Alf e eu

Dayse Priscilla: Zozo, o mundo está para acabar e o futuro da humanidade depende de ti... quem é que tu escolhias? O Darth Vader ou o Joker?
Eu: Ahahah! Hum... estávamos mal se o futuro da humanidade dependesse da minha "cópula" com personagens imaginárias... além disso eles são ambos maus...
Dayse Priscilla: Sim, mas qual escolhias?
Eu: Sei lá!
Dayse Priscilla: Tens de escolher um!
Eu: Bom, Darth Vader já foi o Anakin Skywallker... e não era nada mal jeitoso na altura...
Dayse Priscilla: Hum... verdade...
Eu: Qual é que tu escolhias?
Dayse Priscilla: Nenhum! São os dois horríveis!
Eu: Oh! Assim não vale... tens de escolher!
Alf: Eu também escolhia o Darth Vader...
Dayse Priscilla: Alf... ficha com ficha não faz faísca... if you know what I mean...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Viagens no tempo

A cena das viagens no tempo é uma coisa que me perturba profundamente! 
Mesmo!
Tipo (sim, tipo) mesmo, mesmo!
Fico transtornada! Às vezes alterada, até! Choro e tudo! Juro!
A ideia de uma pessoa poder andar para a frente e para trás, do passado para o futuro, provoca-me alterações de toda a espécie ao sistema (todo o sistema).
E isto porque fui ao cinema com o Pessoa ver o filme Interstellar, com o Matthew Macdonut (como lhe chama o Pessoa) e saí de lá perturbada (mais do que é habitual), porque por mais que eu viva a ideia do tempo não ser linear é uma cena que não me assiste! Adicionem a isso a cena de três horas num lugar do espaço poder representar 23 anos no nosso planeta e é um nó do caraças! Ou seja, as viagens no tempo colocam-me perante um dilema de incapacidade cerebral! É um facto! A minha ervilha não tem capacidade para assimilar este tipo de conceitos! É triste, mas é verdade!
Parte-se-me o coração quando alguém anda a pular de época para época e consegue mudar o futuro porque sim. Perturba-me a ideia de ser possível viajar no tempo e da miríade de possibilidades que isso representa, porque, é claro, o que é que uma pessoa faria se pudesse viajar no tempo?
Ganhar o euro milhões? Não ir para a cama com aquele gajo imbecil que só de se pensar no assunto uma pessoa até se arrepia? Evitar a diarreia capilar dos anos 80 porque, simplesmente, há penteados que  desafiam as leis da gravidade e não de uma forma positiva? Ir conhecer Jesus Cristo? Ir falar com o senhor que inventou os estrumfes e pedir o contacto do dealer dele porque deve vender cenas muito boas?
Enfim! Viagens no tempo perturbam-me... viagens no tempo e sapatos de salto alto vermelhos... há coisas que não são para ser entendidas! 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

E isto tudo entre as 7:35 e as 7:37 da manhã

Hoje acordei às 7:35 da manhã a pensar em tartarugas e lembrei-me da Bat e da cena dela com os répteis. E não, não pensei em cenas badalhocas que tenham a ver com associações de ideias entre cobras e a anatomia masculina e fetiches relacionados com isso. Pensei antes: "Porra! Será que a tartaruga é um réptil?" 
Eu sei! É imperdoável e parece impossível! Bom, mas a ignorância tem destas coisas, porque é nestas alturas que uma pessoa dá valor aos senhores que não se preocupam com os corações frágeis das mãezinhas e se põem a fazer programas de televisão sobre toda uma variedade de bichos em toda a parte do mundo; tipo (yah! tipo...cenas, tás a ver) o senhor que foi para a Amazónia apanhar jibóias dentro de água, descalço (para sentir os nós da cobra debaixo dos pés) e com mais dois tolinhos como ele. Estou como diz a Nicó:"Se fosse meu filho enchia-o de pancada! A ver se depois ele queria ir apanhar cobras que o podem comer!". E nisto, claro, pensei: "Tenho fome.", o que me levou a pensar se jibóia é uma cena que os nativos dos sítios onde há jibóia comem. Acho que não há jibóias na China, senão de certeza que era com cada posta de chop soy de jibóia que era um consolo. Era um arroz para acompanhar e mais um cházinho e alimentava-se uma aldeia durante uma semana só com uma jibóia bem gorda (será que as cobras têm gordura?)... o que me fez pensar que uns quilinhos a menos não me faziam mal nenhum! Caraças! Não vou poder usar leggins como se fossem calças - o que aparentemente é uma contravenção estilística punida com proibição de frequentar os saldos e inibição de ir ao Colombo por 3 meses seguidos segundo as polícias de moda! Cambada de frescas! "Ugg!", grunhi eu, "tenho de escolher uma cena apresentável para ir trabalhar!". Felizmente é sexta-feira! Estava a ver que a semana nunca mais acabava. Passou tão de-va-gar! Coisa lenta! Parece que o tempo às vezes avança a passo de tartaruga!
"Porra!", pensei eu outra vez, "será que a tartaruga é um réptil?" e vi que eram 7:37 da manhã.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

It must be love...love, love!

Onde: Conferência Gtalk
Quem: Princesa Leya, Bat e eu

Princesa Leya: Tenho uma novidade!
Eu: Eh lá!
Bat: Conta!
Princesa Leya: Conheci um gajo ontem à noite!
Eu: Onde?
Bat: É giro?
Princesa Leya: Na fila do supermercado e é lindo!
Eu: Lindo como?
Princesa Leya: Moreno de olhos azuis, alto...
Eu: Uau! 
Bat: Ai! E como é que foi?
Princesa Leya: Estávamos na fila para pagar e começámos a conversar, na boa...e às tantas ele convidou-me para ir tomar café hoje.
Eu: E tu aceitaste?
Princesa Leya: Claro!
Eu: Bem, ou a fila era grande ou tu não te fizeste nada difícil! Lol!
Princesa Leya: Parva!
Bat: E vão só tomar café?
Princesa Leya: Sim, porquê?
Eu: É amor, Bat!
Bat: Só pode, Zozo! Se não há perspectivas de comida no horizonte e ela aceitou o convite só pode ser amor!
Princesa Leya: Parvas!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Quando não há nada para contar...


Onde: conferência via Gtalk
Quem: Princesa Leya, Bat e eu

Princesa Leya: Oi!
Eu: Tão, pessoal? Novidades?
Bat: Bom dia! Nada de novo... e tu?
Eu: Nada também!
Princesa Leya: Então tchau!
Bat: Tchau!
Eu: A sério???
Princesa Leya: Hum...tens alguma coisa para dizer?
Eu: Bom...na verdade não...
Bat: Então tchau!
Eu: Ehhh...tchau!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O que é que tu tens?


Onde: Esplanada do teatro
Quem: Dayse Priscilla e eu

Dayse Priscilla: O que é que tu tens, Zozo?
Eu: Oh, nada...
Dayse Priscilla: Vamos ter um daqueles momentos tipicamente de gaja?
Eu: Hã?
Dayse Priscilla: Sim, uma daquelas conversas do o-que-é-que-tu-tens-não-tenho-nada-tens-sim-que-eu-conheço-te-diz-lá-a-sério-não-tenho-nada-é-só-que...
Eu: Uma vez que pões as coisas assim...é só que... ahahah!
Dayse Priscilla: Oh, diz lá!
Eu: Não se passa nada!
Dayse Priscilla: Achas que me enganas? Achas que eu sou um gajo?
Eu: De todas as coisas que eu acho a teu respeito o seres um gajo não é uma delas...
Dayse Priscilla: Diz lá então porque é que estás com essa cara de peido!
Eu: Cara de peido?
Dayse Priscilla: Yah! Parece que estás em sofrimento, que estás a pensar em alguma coisa...
Eu: Estás a insinuar que eu tenho de fazer um esforço para pensar?
Dayse Priscilla: Não! Estou a dizer mesmo! Tu és um bocado transparente, Zozo. Não me leves a mal!
Eu: Eu? Levar a mal o facto de tu me estares a insultar? Lá agora!
Dayse Priscilla: Zozo, se é a realidade não é um insulto!
Eu: Essa tua lógica, Dayse, ultrapassa todas as fronteiras... Olha, sabes que mais, Dayse? Já sei o que tenho! Estou chateada contigo!
Dayse Priscilla: Ah! Eu sabia que se passava alguma coisa! Essa tua cara nunca me enganou!