segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A hormona natalícia

Agora que  a época crítica do Natal acabou e que os meus níveis de hormona natalícia já normalizaram, julgo que é seguro voltar a escrever o Mousse. Acreditem! Na semana passada eu não me responsabilizava pelo que pudesse aqui vir parar!
Este Natal, entre os quilos que ganhei e o tempo que dediquei a pensar em cenas diversificadas (o Natal tem este efeito em mim), dei por mim a discorrer sobre a quantidade de géneros musicais que há e como é que ganharam os seus nomes. Claro, há os óbvios; tipo (yah, tipo) música clássica, country, indie, pop... mas os que me incomodam são os que têm nomes estranhos. Quem (e porquê) é que se lembrou de criar um género musical chamado bluegrass, ou shoegaze, ou pachanga, ou cajun, ou honky tonk, ou gabba? Bom, o bluegrass ainda me aventuro a pensar que o pessoal lhe dava na erva de tal maneira que até ficar azul... ou que talvez é um género musical que surgiu em honra dos estrunfes, ou porque a erva está na terra e o céu é azul, ou ...
É desconcertante! Mesmo o bom e velho rock'n roll me deixa a pensar... rocha e rola? É certo que é uma tradução literal, mas porquê, Pai Natal, porquê?*
E, já que estamos nisto, alguém me explica porque raio é que alguém achou boa ideia cristalizar cascas de laranja? Ou figos? E, já agora, porque raio é que me calham sempre essas frutas no bolo-rei?

*Sim, eu estou ciente que provavelmente existe uma razão facilmente disponível na internet que explica isto, mas em prol do mistério e da dúvida atroz que rói a alma eu escolho a ignorância e não vou pesquisar!

Sem comentários:

Enviar um comentário