segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Viagens no tempo

A cena das viagens no tempo é uma coisa que me perturba profundamente! 
Mesmo!
Tipo (sim, tipo) mesmo, mesmo!
Fico transtornada! Às vezes alterada, até! Choro e tudo! Juro!
A ideia de uma pessoa poder andar para a frente e para trás, do passado para o futuro, provoca-me alterações de toda a espécie ao sistema (todo o sistema).
E isto porque fui ao cinema com o Pessoa ver o filme Interstellar, com o Matthew Macdonut (como lhe chama o Pessoa) e saí de lá perturbada (mais do que é habitual), porque por mais que eu viva a ideia do tempo não ser linear é uma cena que não me assiste! Adicionem a isso a cena de três horas num lugar do espaço poder representar 23 anos no nosso planeta e é um nó do caraças! Ou seja, as viagens no tempo colocam-me perante um dilema de incapacidade cerebral! É um facto! A minha ervilha não tem capacidade para assimilar este tipo de conceitos! É triste, mas é verdade!
Parte-se-me o coração quando alguém anda a pular de época para época e consegue mudar o futuro porque sim. Perturba-me a ideia de ser possível viajar no tempo e da miríade de possibilidades que isso representa, porque, é claro, o que é que uma pessoa faria se pudesse viajar no tempo?
Ganhar o euro milhões? Não ir para a cama com aquele gajo imbecil que só de se pensar no assunto uma pessoa até se arrepia? Evitar a diarreia capilar dos anos 80 porque, simplesmente, há penteados que  desafiam as leis da gravidade e não de uma forma positiva? Ir conhecer Jesus Cristo? Ir falar com o senhor que inventou os estrumfes e pedir o contacto do dealer dele porque deve vender cenas muito boas?
Enfim! Viagens no tempo perturbam-me... viagens no tempo e sapatos de salto alto vermelhos... há coisas que não são para ser entendidas! 

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