A adolescência é fo#"%@!

Já vos disse o quão produtivas são as minhas idas ao supermercado? Juro por Deus, ultimamente até acho que só lá vou porque inconscientemente desejo ouvir as conversas das outras pessoas... e também porque preciso mesmo de comer!

Por falar em comer, qual é a cena da adolescência hoje em dia (as minhas associações de ideias são muito à frente)? 

Honestamente, hoje, quando penso nessa fase da vida, parece-me sempre uma coisa remota e distante que um primo que só se conhece de nome apanhou por se vestir sempre de preto ou ter acne fulminante. Recordo vagamente que se ouvia música aos berros e fazia-se cara de cão, mas tirando isso a verdade é que não me lembro da adolescência ser assim tão ...

E tudo isto porque ontem eu fui ao supermercado e dei por mim num corredor que, do outro lado, tinha 3 ou 4 adolescentes que não deviam ter mais do que 14 ou 15 anos (a julgar pelas vozes) e bebidas alcoólicas... e não deu para não ouvir. Simplesmente não deu!

Adolescente 1: Olha! Bué da fixe! Vodca de mirtilo! Vocês já provaram vodca?

Adolescente 2: Claro! O meu pai deixa-me provar essas cenas todas! Até já provei uísque! É bué da forte, mas é bom. É uma cena que aprendes a gostar... 

("Yah", pensei eu!)

Adolescente 3: Eu gosto bué daquela cena que é cerveja com 7-Up.

Adolescente 2: Isso tem praí 3% de alcool. Não bate nada!

Adolescente 4 (ou talvez o adolescente 1 novamente, mas com uma voz um bocado mais esganiçada agora...): Yah! Isso é bebida de gaja!

Adolescente 3 (indignado, mas a tentar parecer cool): Não é nada! É bué da bom. O meu irmão diz que na universidade o pessoal se farta de beber isso! Para mim é como se fosse sumo!

Adolescente 2: Yah, tá-se mesmo a ver! Olha o puto! Dás um golo e tás logo com os copos, mas é!

Adolescente 1 ou 4 ou 2... sinceramente já não os distinguia: Eeeeeeeee! Sabem quem é que estava toda bezana no outro dia? A Raquel!

Adolescente 3: A Raquel é bué da boa! Tem altas mamas!

Adolescente... um dos outros: Ahahah! A Raquel é gorda! Tu lá sabes o que é uma gaja boa!

Adolescente 3: Sei sim...no outro dia vi um filme pornográfico com o meu irmão! E era só...

Adolescente que não o 3: Tu nem sabes tocar ao bicho ainda! Eu já vejo filmes pornográficos desde os 9!

Outro adolescente que não um dos outros dois: Ahahahah! Yah, és bué da puto! Nunca sequer fizeste nada com uma gaja!

E eu inspirei fundo e pensei: Porra! A adolescência é fodida! 

Toma! Vai buscar!

Onde: snack-bar Toca da Raposa
Quem: Princesa Leya, Bat e eu

Bat: Por amor da freira! Que raio de post foi aquele sobre o golfinho que...coiso?
Princesa Leya (a rir e a falar para mim): A Bat nem consegue dizer masturbação!
Eu: É uma palavra difícil... enrola-se na língua!
Bat: Parva! Eu juro-te, o que me assusta é pensar como é que tu descobres estas coisas!
Eu: Eu? Eu não descubro nada! Isto vem tudo ter comigo! Eu atraio coisas parvas! É por isso que vocês se dão comigo! Ahahah!
Princesa Leya: Hei! Eu estou só a tentar garantir um lugar no céu!
Bat: Mas aquele golfinho... existe mesmo? Aquilo é a sério?
Eu (a rir): Claro que sim! Ahahahah! O que é que poderia haver de inverosímil num golfinho de peluche gigante que diz que quem se masturba vai para o inferno e que a comida geneticamente modificada é do melhor que há para a saúde?
Bat: Oh! Parva!
Eu: Mas, Bat?
Bat: Hum?
Eu: Estás com medo de ir para o inferno, é?
Bat: Não! Estou com pena porque tenho a certeza que tu vais!
Princesa Leya: Ahahah! Toma! Vai buscar!

Coisas que não são fashion, mas deviam ser - parte 1

A Miúda e eu tivemos ontem um estimulante brainstorming sobre coisas que não estão na moda, mas deviam estar, quer devido à sua imensa utilidade ou, simplesmente, à sua genialidade.

Duvidam?

Ok, vamos começar pelo básico:

Um Onesie! Esta cena é espectacular! Um fato completo e confortável dos pés à cabeça! Devia haver onesies formais para se poder usar em qualquer ocasião. Isto é como viver dentro dum peluche! E se tiver pezinhos ainda melhor! Vivam os onesies!

Outra coisa que também devia ser completamente fashion são as ceroulas!

A ceroula é uma peça de roupa altamente desconsiderada nos dias que correm. E não devia! A ceroula aquece, conforta e protege! Além disso fica tudo muito mais arrumadinho e evita-se a largada de pêlo à bruta. Alf, pensa nisto com carinho, ok?

Uma outra coisa que infelizmente ou ainda não existe ou então está muito bem escondida (o que não me surpreenderia porque é uma ideia simplesmente genial) são os sapatos magnéticos. Estes sapatos permitiriam colocar ímans de toda a variedade e adaptar os sapatos a qualquer situação.Espectacular, não é?

Enfim! As pessoas da moda não têm visão!

Querem mais?
Ok! O soutien prateleira!
O soutien prateleira é um soutien que oferece suporte, mas permite que as mamocas transmitam uma aura de à-vontade e juventude. Portanto, liberdade, mas com segurança! Este produto evita os constrangimentos da falta de soutien, porque evita o aspecto "indígena africana" e, ao mesmo tempo, oferece o aspecto saudável de um par de mamocas rijas e altaneiras. É claro que para pessoas que não tenham mamilos como a menina da foto aqui ao lado a questão do mamilo fulminante fica logo resolvida, mas se não for esse o caso também não há qualquer problema, porque o soutien prateleira visa, justamente, transmitir a ideia de jovialidade e nada melhor para isso que a imagem duma mulher "toda acesa".
E por hoje ficamos por aqui, mas aguardem as nossas sugestões super fashion de cenas que não são fashion, mas deviam ser!

Depois dos pensos higiénicos de mentol, chegam os pads anti-peido...de mentol, naturalmente!

Antes de mais, um bem-haja fofinho à Miúda por ter pensado em mim quando descobriu estes pads anti-peido com cheiro a mentol!

Pois é! Quando uma pessoa pensava que já não havia mais nada para inventar, chegam os pads com cheiro a mentol para disfarçar, e passo a citar, "apocalipses gastrointestinais" (deve ser uma estouraria)! Aliás, vê-se pelo ar de satisfação da menina na imagem que os ditos pads não só disfarçam o flato, como também o parecem transformar numa explosão odorífica deleitosa. 

Perante isto, pergunto eu: mas quem, para além do Pessoa, é que se lembra destas coisas?

Certamente alguém que sofra de intensa flatulência, no mínimo. Só isso é que justificaria andar com um autocolante colado às cuecas que solta um cheiro a mentol de cada vez que o utilizador do dito se punfa! 

É que, apesar do autocolante mentolado evitar o cheiro, não evita o constrangimento do peido. Porque quer seja um traque barulhento ou um pantufas, o cheiro a mentol vai-se sentir e, portanto, a farpa está inevitavelmente denunciada! É certo que ao menos assim se anula um dos males! Toda a gente vai saber que o flatulento soltou um vento, mas o gás libertado cheira a mentol, não cheira a ovos podres. E nem se fale da questão das inócuas bufas sem cheiro que, desta feita, perdem o seu carácter clandestino  e retiram ao seu criador a satisfação de se ter bufado sem ninguém dar conta.

Eu, em defesa dos futuros e eventuais utilizadores desta invenção mentolada, tenho a dizer ainda que a escolha do aroma não é das mais felizes. E não o digo só pelo facto de uma pessoa associar o cheiro a mentol a pastas de dentes ou pastilhas elásticas e, portanto, a coisas que se metem na boca (yup, Andreia, estamos lá), mas porque o mentol é sinónimo de frescor...e se há coisa que um pum não é é fresco! Pô-lo a cheirar a mentol é subverter de forma desumana a natureza do peido. Mitigar o cheiro? Sim! Transformá-lo numa coisa que ele não é e, com isso, roubar-lhe a essência que está no âmago do seu ser? Não! Ser ou não ser peido não pode ser a questão!

Além disso, o mentol é limitativo e, inclusivamente, causador de alergias! A Princesa Leya, por exemplo, é alérgica ao mentol! Ela, coitada, nunca poderá usar estes autocolantes, porque senão de cada vez que soltar os prisioneiros fica com o cu em brasa!

O que eu quero com isto dizer é que devia haver alternativas! Diferentes aromas! Eu, por exemplo, gostava que quando me espraiasse o aroma que se sentisse fosse a frutas tropicais! É um sonho que tenho desde criança, aliás.

Nota inútil: neste post foram utilizados, pelo menos, 10 sinónimos da palavra peido e/ou do verbo peidar.

Fappy, o golfinho anti-masturbação

Aqui está mais uma coisa que é boa demais para guardar só para mim! Um bem haja, Dayse Priscilla, por me teres dado a conhecer o Fappy, o golfinho anti-masturbação. Aliás, nas tuas sábias palavras de imigrante das américas, o que tu disseste foi:

Dayse Priscilla: Zozo, já te introduzi o Fappy?

Zozo: Haaa... eu gosto muito de ti Dayse, mas não te vou deixar introduzir nada aqui...

Quem é o Fappy?, perguntam vocês! 

O Fappy é um golfinho que luta contra a prática da masturbação e pugna pelos benefícios dos alimentos geneticamente modificados que, aliás e como todos nós sabemos, são do melhor que há para a saúde! 

O Fappy, como se pode ver pela imagem aqui ao lado, aposta numa mensagem directa e forte. Apoia-se em argumentos válidos, com fundamento científico e comprovados por anos e anos de estudos. Hoje em dia é uma evidência inegável que quem se masturba vai para o inferno. Aliás, nas sábias palavras do Fappy, a masturbação é uma auto-violação e só quem nunca a praticou é que não vai para o inferno. A prática continuada da masturbação conduz ao duplo inferno (que é pior que o inferno por si só) e mesmo ao triplo inferno (bem pior que os últimos dois).

Não acreditam?

O Fappy mostra-vos as evidências:

Ah pois é! Isto é o que acontece a quem se masturba e não come alimentos geneticamente modificados!

E não vos quero assustar, mas o Fappy também vos avisa do seguinte:

Não digam que não foram avisados!
Para os que quiserem saber mais sobre o Fappy, o golfinho anti-masturbação que venera a Monsanto, essa grande empresa que tem feito tanto pelos alimentos geneticamente modificados e pelo futuro do nosso mundo, é só ver a página de facebook: https://www.facebook.com/fappythedolphin

Jesus a fazer cenas do dia a dia

Há coisas que têm de ser partilhadas e esta é uma delas! Jesus a fazer cenas do dia! É demasiado bom para que uma pessoa se deixe influenciar ou inibir por pensamentos católicos que apelam à tão bem difundida e proclamada culpa cristã! Eu compreendo, porque eu, como qualquer outra pessoa, também quero ir para o céu e também tenho aquele receio que se fizer pouco do Jesus  poderei ser castigada e terei de enfrentar a ira divina. Afinal de contas são séculos e séculos de cultivo e sedimentação desta ideia de culpa que acaba por ser, ela mesma, um reflexo da própria Fé cristã. Não há Fé, em boa consciência, sem culpa. Uma e outra andam de mão dadas pelas estradas do cristianismo. Ah... não há nada como uma boa metáfora rodoviária para começar o dia em beleza!

Bom, voltando ao Jesus a fazer cenas do dia a dia... as pessoas que fizeram estas fotomontagens deviam receber um prémio porque isto é de ir às lágrimas!

Compreendo agora porque é que no outro dia a Miúda, depois de um sequioso dia de trabalho, disse: "Vou-me tentar virar para Deus!"

É por causa disto: Jesus a fazer cenas do dia a dia

As palavras que nunca direi...

Há alturas na minha vida em que eu sinto necessidade de palavras que não existem! Palavras que na minha cabeça e na minha existência fazem falta e se adequam a situações do dia a dia do mundo em geral e da minha vidinha em particular, mas que infelizmente não existem no nosso vasto léxico. Lá está! A nossa Língua tem uma infinidade de palavras que ninguém usa e que, no fundo, não fazem falta e, ao mesmo tempo, uma escassez de outras que seriam tão úteis...

Sim! Quem, em sã consciência, é que usa palavras como rebu? Sim, rebu! "Ui! Foi um rebu que nem imaginam! Que grande rebu que para aqui vai!" Ou resilir? Sim, por amor da freira (como diria a Bat), quem é que diz: "Joãozinho! Resile já para o chão senão a mãe dá-te uma lambada!". Não dá. minha gente! Não dá! É que como estas há milhares de palavras na nossa Língua que estão completamente novas ou praticamente por estrear e até mesmo embrulhadas no vácuo de centenas e centenas de anos de evolução linguística sem que ninguém lhes dê uso ou, simplesmente, dê por elas! Uau, isto foi bonito, não foi?

Bom, mas o que interessa é que, paralela a esta, há toda uma realidade estéril  de vocábulos que seriam usáveis, úteis e necessários, mas que está votada ao niilismo lexical (hoje ninguém me segura!)!

Que palavras? Que palavras, perguntam vocês!

Palavras como textículo, com x! E não, não tem nada a ver com as partes baixas masculinas, mas sim com a necessidade de ter uma palavra para referir  um pequeno texto sem grande importância. É que textozinho ou textozito não dão tanto jeito e têm o seu quê de pejorativo. Textículo não! Textículo transmite a medida exacta de um texto de dimensões reduzidas, mas não afecta a qualidade do seu conteúdo!

Outra palavra que também dá muito jeito é blheca (esta é da autoria da Princesa Leya). Blheca está ali naquele limbo entre a palavra e a interjeição, porque é demasiado longa para ser interjeição, mas demasiado onomatopeica para não o ser! Quem é que nunca olhou para uma coisa asquerosa e sentiu que "Que nojo!" não era suficiente? Que não expressava verdadeiramente o grau de asco e repugnância despertado? Lá está! Um "blheca" bem esgalhado lavaria a alma nessas situações!

E já que aqui estamos, porque não oficializar outras que são já de uso geral? Como "truca-truca" para significar fofinha e pudicamente sexo, "monelhos" para significar  uma vasta quantidade ou mesmo "descavar" quando se pretende dar um cunho emotivo a uma escavação!

Enfim! Palavras que nunca direi com reconhecida propriedade...

Quando uma mulher quer discutir...

É uma verdade inegável! O super mercado é uma fonte inesgotável de conversas absurdas!
Ontem à noite ouvi o seguinte do casalinho que estava na fila ao lado da minha para pagar as compras:

Ela: O que é que tu tens?
Ele (com um ar absolutamente neutro): Nada.
Ela: Hunf.
(passam 5 silenciosos segundos)
Ela: Mas o que é que tu tens?
Ele: Nada!
(passam mais 5 silenciosos segundos)
Ela (num tom de voz visivelmente irritado): Mas afinal de contas o que é que tu tens?
Ele (de olhos arregalados e sem perceber o que é que se estava a passar): Não tenho nada!
Ela (ainda no tom irritado): Mas tu queres enganar quem?
Ele (desesperado porque efectivamente não fazia a mínima do que se estava ali a passar): Ninguém!
Ela: Ai agora eu sou ninguém?

Estou indecisa se isto se tratou de um caso de lógica imbatível ou apenas de uma grande vontade de torrar o juízo ao desgraçado do moço...

Coisas fofinhas

As minhas amigas acusaram-me de só escrever coisas badalhocas. Em minha defesa eu argumentei que me limitava a escrever as conversas que tenho com elas...

Mas, para que ninguém possa dizer que eu tenho uma mente porca ou doente (sim, já fui acusada disso) hoje decidi fazer um post sobre coisas fofinhas. Tipo póneis e unicórnios!

Cá vai:

Eu gosto de póneis e unicórnios porque ambos são da família dos cavalos. Na verdade o que me agrada nestes animais é o facto do pónei ser pequenino e me fazer pensar em anões vestidos de cobóis. Já o unicórnio transmite-me um certo saudosismo porque, com o seu longo e mágico corno, é uma criatura mítica que não existe e é, portanto, fruto da nossa imaginação... à semelhança de tudo o mais nesta vida que se arrogue de ser grande e capaz de fazer magia...

Raios! Desisto!

Hum...

Onde: Bar do Zé
Quem: o gajedo todo!

Eu: O que é que uma pessoa diz quando o gajo com quem se foi num date lhe diz que é bissexual e que espera que isso não seja um problema?
Andreia: Eu não lhe chamaria problema...
Dayse Priscilla: Não negues à partida uma ciência que desconheces!
Miúda: Hum... não sei. Eu não ia lá. É demasiado confuso!
Bat: Sim... quer dizer, para além de outras gajas também ias ter de te preocupar com outros gajos...
Eu: Pois, nem tinha pensado nisso!
Andreia: Mas estás a ponderar a coisa? A sério, a sério?
Princesa Leya: Ela não se quer sentir preconceituosa!
Nicó: Ela não quer é que ele lhe peça para fazer cenas estranhas...a tentação pode ser muita! Ahahah!
Cotovia: Que cenas estranhas?
Nicó: As que ela está a pensar...
Eu: Hum...

Processando

A gerência comunica que devido ao post de ontem ainda está em fase de processamento do ocorrido, pelo que apresenta as suas desculpas por defraudar as expectativas dos leitores assíduos deste blogue (todos os três...oxalá não os perca! Ahahah...eu depois explico-te, Cotovia). MAS, não posso deixar de partilhar aqui, apesar de ainda estar processando, alguns dos comentários que recebi. 

Como é óbvio, desde me perguntarem quem era o maquinista quando o moço brincava aos combóinhos, até me dizerem que era por ser bissexual que o moço era contabilista...porque o balanço tinha tantas entradas como saídas... houve de tudo. Mas foi a Cotovia quem me deu outra perspectiva da coisa:

Cotovia: Que cena, pá! Eu passo-me quando se põem a fazer comparações com pessoas do passado!

Um bem haja, Cotovia, por me fazeres ver as coisas por outro prisma, amiga!

Estas merdas só a mim é que acontecem!

O date foi ontem à noite e ainda não me refiz...

Mas vamos começar pelo princípio:

Assim que acordei e me olhei ao espelho percebi que tinha pela frente um mau dia de cabelo! Daqueles em que nem uma ida ao cabeleireiro nos vale (não que eu considerasse essa hipótese). Mas como uma desgraça nunca vem só, assim que me pus de pé dei conta que a Síndrome Pré Menstrual se tinha instalado por mim abaixo e eu senti logo a onda de irritação que a acompanha a acercar-se de mim, juntamente com um inchaço da minha região abdominal, o que me fez pensar em salmões na desova e mousse de chocolate. Sim, por essa ordem.

Mesmo assim não perdi o optimismo. Enfiei-me nas minhas calças de ganga (que constatei que tinham encolhido durante a noite... raios partam a humidade!) e saí de casa cheia de vontade de ir trabalhar (ou não... e não, não protagonizei nenhum show de topless, porque entretanto também vesti uma camisola não acometida pelo flagelo encolhedor da humidade).

Assim que cheguei ao trabalho levei com os conselhos da Cotovia e da Miúda para o date. Já tinham ultrapassado a fase das cuecas (ver post Conselhos para um first date ser um sucesso ), mas ainda tinham sugestões em relação à minha indumentária. Para ajudar à festa, passei o dia a receber mensagens do resto do pessoal com ideias, conselhos, alarvidades da mais variada ordem e receitas de bolos de chocolate (a Princesa Leya quer que eu lhe faça um bolo de chocolate este fim de semana). Senti-me como se fosse para um combate de boxe... e completamente encalhada! Hunf!

Ok, finalmente chegou a hora do date e eu estava num misto de irritação e ansiedade bastante evidente. Tínhamos ficado de nos encontrar à entrada do prédio onde ambos trabalhamos.

Estive 20 minutos à espera dele... não começou bem, mas ele mandou uma mensagem a dizer que estava atrasado porque o chefe dele tinha decidido fazer uma reunião de última hora. Ok, pensei, não é culpa dele. Estas cenas acontecem...especialmente a mim (sim, a SPM faz-me sentir uma felisberta desgraçada).

Bom, mas ao fim de vinte minutos ele lá apareceu e ficámos com cara de parvos a olhar um para o outro. Foi nesse momento que a cena do date caiu sobre nós e engonhámo-nos de tal maneira que fizemos o caminho até ao restaurante num penoso silêncio que só foi interrompido pelas minhas tentativas frouxas de fazer piadas. Foi nesta altura que eu comecei a pensar que isto se calhar não tinha sido boa ideia... o rapaz não é muito falador e agora que penso nisso as nossas conversas foram quase sempre monólogos da minha parte a dizer parvoíces...

E o date não foi excepção! Determinada a salvar a noite, eu larguei-me no que só poderá ser qualificado como um "One Woman Show"! Eu contei histórias, disse piadas, reproduzi falas de filmes que eu gosto, fiz a minha imitação do Cocas (o sapo) e até cantei...o moço, às tantas, até se cuspiu todo e deitou metade da cerveja que estava a beber pelo nariz...hum, sexy à brava... not!

Mesmo assim não parece muito mau, não é? Eu também achei que não... bom, pensei eu, no máximo ele poderá dizer que eu falo para caraças...

Mas foi mau. Foi mau porque uma das poucas coisas que o moço disse, mesmo no fim do jantar e quando eu estava a comer a minha merecida sobremesa foi:

"Tu és muito engraçada! Fazes-me lembrar um ex-namorado meu!"

Sim, foi esta a minha reacção... que ele naturalmente já estava à espera e à qual tentou reagir o mais naturalmente possível, acrescentando (como se tivesse a falar de preferências clubísticas):

"Eu sou bissexual! Espero que isso não seja um problema para ti..."

Estas merdas só a mim é que acontecem!

Eu mereço...

Onde: Marte
Quem: Dayse Priscilla, Andreia e eu

Dayse Priscilla: Já viste que a Zozo não escreve palavrões no Mousse?
Andreia: Yah! Aquela merda tá com censura! Tá armada em púdica!
Dayse Priscilla: Ahahah! Sim, mas depois só escreve sobre cenas sexuais!
Andreia: Sim! Badalhoquice com classe! Coisa fina, portanto!
Dayse Priscilla: Aposto contigo que ela vai começar a usar palavras como vagina e pénis! Aliás, pénis ela já usou!
Andreia: Aposto que sim! Ahahah!
Eu: Eu estou aqui ao vosso lado e consigo ouvir o que vocês dizem...
Dayse Priscilla e Andreia: Ahahahahahah!

Depilação brasileira

De todos os conselhos que o Alf me deu até hoje - e nem todos foram assim tão maus, vistas as coisas - este foi um dos poucos que eu resolvi seguir: depilação brasileira! 

E porquê, meu Deus, porquê?, pergunto-me eu!

Para quem não saiba, depilação brasileira é uma forma de tortura medieval em que se arrancam os pêlos das partes íntimas de uma pessoa com cera. Bom, não é, mas podia ser! E o mais triste é que nos dias que correm as mulheres se submetem voluntariamente a este tortuoso processo... e de forma legal! Por Deus e todos os santinhos, devia ser crime! Há ofensas à integridade física menos...ofensivas! Hoje em dia se me perguntarem se eu preferia fazer depilação brasileira outra vez ou levar um murro nas trombas eu não hesitaria! Venha a murraça no focinho! Convenhamos! Uma pessoa tem pêlos no cu por alguma razão! Deus, na Sua infinita sabedoria, dotou o Homem de pêlos no cu, portanto, porquê tirá-los de lá, hum? Se calhar até é pecado...

Não estão convencidos? Vamos aos factos!

Ok, facto inegável número um: aquela merda dói à brava!

Para todas nós que já tínhamos feito depilação com cera nas virilhas e sabíamos que não era pêra doce seria de calcular que untar o resto do território intermédio com cera e arrancar a vegetação não iria ser agradável... mas não era expectável que fosse desumano! É assim como enfiar bambu debaixo das unhas dos pés enquanto levamos com um cacto na barriga! Parece que um bocado de nós vai ser arrancado fora!

Ainda não?

Ok! Facto inegável número dois: aos 26 anos não deveria ser sexy ter um pipi de criança! Sim...um pipi! A partir do momento em que deixamos que nos arranquem anos e anos de frustrações sexuais, desarranjos hormonais e maturidade feminina em forma de pêlos (é uma metáfora, ok?), seja por que motivo for, perdemos o direito conquistado a uma vagina e revertemos ao pipi!

Não?

Pronto! Facto inegável número três, para os mais descrentes: a ciência diz que os pêlos estão lá por alguma razão! E sabem qual é? Estimular o atrito durante o acto sexual! Ou seja, é melhor com pêlos do quem sem eles! Ah!   

Conselhos para um first date ser um sucesso

Não, não fiz sexo com uma almofada, mas quando pesquisei imagens sobre conselhos esta foi uma das que apareceu e eu achei que seria adequada, tendo em conta o que tenho para partilhar hoje.

Basicamente, depois de todos os meus amigos me terem perguntado se eu ia deixar que o Número 2 me "arrampanasse a bilha", a preocupação deles foi aconselharem-me sobre o que fazer, vestir, não vestir ou dizer no meu date. Portanto, neste momento, para além de não me restarem dúvidas sobre a insanidade mental dos meus amigos e que de uma forma ou outra eles acham que eu sou "fácil" e/ou desesperada, posso resumir as "utilidades" que reuni durante os últimos dias ao seguinte:

Alf: Depila-te! Rapa tudo! Não há nada pior que despir uma mulher e dar conta que estamos a assistir a um documentário da National Geographic...

(sim, a ironia da coisa! O Alf, que é peludo até dizer chega, a dar um conselho destes!)

Pessoa: Porque é que vais sair com esse gajo? Nem o conheces...não comas cenas com pimentos. São indigestos e normalmente dão-me gases.

(hum, não se retira nada de útil daqui, mas com o Pessoa isso raramente acontece, portanto eu interpreto isso como uma preocupação com o meu bem estar...)

Andreia: Embebeda-te! Depois podes sempre culpar o álcool.. 

Dayse Priscilla: Tens de te fazer difícil! Usa cuecas de período; daquelas bem grandes e bem feias, que é para nem te passar pela cabeça tirar a roupa!

Princesa Leya: Se ele não te pagar o jantar não durmas com ele!

Bat: Pelas alminhas do purgatório, não durmas logo com ele! Tens de arranjar uma regra de não sei quantos dates primeiro! E não fales sobre sexo! Sexo atrai sexo!

Nicó: Tira as teias de aranha, mulher! "Ela" estraga-se se não a usares, sabias?

Miúda: Não uses cuecas de período...usa uma cena sexy! Tens de ter força de vontade e não ceder!

(eu: então para que é que eu vou usar uma cena sexy? Ele não vai ver!; Miúda: para te sentires poderosa!)

Cotovia: Não uses cuecas! 

(eu: porque é que eu haveria de não usar cuecas?; Cotovia: para não teres de te preocupar com elas!)

Arrampanar a bilha

       

Se estavam à espera que eu vos descrevesse as reacções histéricas dos meus amigos e amigas ao facto de eu ter um date agendado desenganem-se!

Elas existiram?

Certamente!

Vale a pena dissertar sobre isso?

Nem por isso, porque basicamente e sem excepção podem resumir-se numa simples frase que recebi por sms do Alf e que passo a citar:

 

"Zozo, vais deixar que o Número 2 te arrampane a bilha?"

Os meus amigos são uns poetas...

Confesso: convidaram-me para um date!

Onde: Telefone

Quem: Nicó e eu

Eu: Alô, Nicó!

Nicó: Então, gaja? Vá, confessa lá!

Eu: Hum... o quê?

Nicó: Quem é que te convidou para um date?

Eu: Como é que tu sabes?

Nicó: Eu tenho poderes...

Eu: Oh! Diz lá! Como é que sabes?

Nicó: És uma trenga! Eu conheço-te bem, é só isso! Vá, conta lá, quem é ele?

Eu: Não é um ele...

Nicó: Ha...

Eu: AH! Toma lá! É claro que é um ele, mas é só para não teres a mania que me conheces assim tão bem!

Nicó: Parva! Conta lá!

Eu: Foi um dos Gajos do 5º Andar! O Número 2!

Nicó: Eh lá! Isso é que foi. Então o moço de "bom dia" passou logo para "queres ir sair comigo?"?

Eu: Nós de vez em quando conversávamos à porta do prédio, mas sim... foi mais ou menos isso!

Nicó: E tu aceitaste?

Eu: Sim... mas não sei o que pensar do assunto...

Nicó: Hum... ele estava assim descontraído e à vontade quando te convidou ou estava com cara de quem está apertado para cagar?

Eu: Quoi? (sim, o francês que há em mim...já falamos sobre isto)

Nicó: Sim... qual delas?

Eu: Hum... acho que estava mais com ar de quem está apertado para cagar...

Nicó: Então há uma grande probabilidade dele estar mesmo interessado em ti!

(silêncio na linha)

Eu: Hum... não sei se acabaste de me insultar ou não...

Alguém me explica isto?

Onde: Conferência via Gtalk

Quem: Andreia, Dayse Priscilla e eu

Andreia: Alguém me explique esta cena, porque eu acabei de ler o Mousse sobre o leite ser ambíguo e fui parar a esta imagem... (sim, a imagem deste post)

Dayse Priscilla: É um brinquedo sexual para homens...

Andreia: Essa parte eu consigo perceber sozinha, Dayse!

Eu: Oi!

Andreia: Zozo! Que é esta cena?

Eu: Um estimulador sexual masculino! :)

Andreia: Parece uma pila gorda!

Dayse Priscilla: Yah! Realmente... mas o cor-de-rosa dá-lhe um ar fofinho!

Eu: Eu não ficaria excitada com a ideia de meter uma piroca dentro dessa cena! Fofinha ou não! Aquela  abertura parece a boca dum daqueles bonecos carecas que nós tínhamos quando éramos pequenas... a sério! Ora inclinem a cabeça para a esquerda e olhem para a abertura e digam-me que não parece mesmo uma boquinha...

Andreia: Lol! Mamã...papá...

Eu: Lol! É hora do leitinho!

Dayse Priscilla: Vocês são tão porcas!

Eu: It takes one to know one! :)

Andreia: Vá, não se dispersem! Eu quero uma explicação para esta cena! O que é que aconteceu à boa e velha mão? Que é feito do "espancamento do macaco"? Do "lavar roupa à mão"? Do "esfolar a cobra"? Hum? Isto é dramático, gente!

Dayse Priscilla: É só um gadget, Andreia! Além disso, uma mão tem as suas limitações e, convenhamos, se calhar isto é o máximo a que alguns homens conseguem aspirar...

Eu: Eu estou com a Andreia! Isto é sinistro! Não me sai da ideia a pila gorda...

Andreia: Ficavas melhor servida se não te saísse doutro sítio!

Eu: Lol! Essa foi de bandeja, Andreia!

Dayse Priscilla: Lol! Não dá para falar com vocês!

Eu: Vá, Andreia, vamos voltar à pila gorda que a Dayse tem coisas "estimulantes" para dizer acerca do assunto!

Andreia: Lol! Eu diria que é preciso muita falta de estímulo para usar uma cena daquelas!

Eu: E o mais estranho nem é isso. O mais estranho é que se aquilo parece uma pila gorda, quando um gajo usar esta cena vai parecer que está a penetrar uma pila por trás...

Dayse Priscilla: Adorei o "penetrar", Zozo!

Eu: Tecnicamente não poderá ser enrabar, não é?

Dayse Priscilla:  Tecnicamente acabaste de assassinar as fantasias sexuais de todos os nerds virgens deste mundo...

Andreia: Ou não! :)

O leite é uma cena ambígua

Onde: Gtalk
Quem: Dayse Priscilla e eu

Dayse Priscilla: F@-%$-SE!
Dayse Priscilla:http://ylltmartgadgets.wordpress.com/2014/09/11/isecwell-waterproof-exciting-tpr-male-high-simulation-pudendum-with-vibrator-milk-white_p285374/
Dayse Priscilla: EU ESTAVA A PROCURAR POR LEITE, CA@$L#O!
Eu: LOL! Epá... convenhamos, o leite é uma cena ambígua! :)

Pequena nota explicativa: A Day Priscilla é designer, de maneiras que uma boa parte do trabalho dela implica fazer pesquisas de imagens na net.

Bat...por amor da freira!

A Bat é Bat porque o nome de família dela é Batista e ela conduz (desde sempre) um Peugeot 206 preto, que a Princesa Leya meteu na cabeça que tem os faróis da frente parecidos com os do Batmobile. Ei! Quem sou eu para dizer que não? Afinal de contas, uma das prerrogativas de se ser mulher é ostensivamente poder-se afirmar o que se quiser acerca de carros, faça ou não sentido. Isso e poder atribuir qualquer reacção estranha ou ilógica ao facto de se estar com o período.
Por falar em período, a Bat tem cabelos vermelhos (e sim, acabei de fazer um associação de ideias bastante nojenta, mas podia ter sido pior...ela podia ter cabelos castanhos claros e eu poderia estar a falar de diarreia)!

Bom, a Bat não é verdadeiramente ruiva. Ela pinta o cabelo de tons vermelhos e ruivos. Na verdade nem sei qual é a verdadeira cor de cabelo dela. Às tantas é loira...hum, isso explicaria muita coisa (eu sei, eu vou ouvir tantas por esta, mas vai valer a pena!)! E sim, eu sei... os meus amigos e eu temos uma cena com os nomes. Tirando a Andreia e o Pessoa mais ninguém é tratado pelo seu nome!

Bolas, o meu nível de concentração hoje está abaixo de zero e eu estou constantemente a divagar...gostava de poder culpar o álcool ou as drogas por isso, mas infelizmente não é possível. O meu Tico e o meu Teco simplesmente não fazem o melhor dos contactos a um nível diário e com regularidade!

Ok, mas estamos a falar da Bat! Hum, que mais se pode dizer sobre ela? Bem, a Bat tem namorado há séculos. A sério! Ela e o Lindo (juro por Deus! O namorado da Bat chama-se Deolindo, mas toda a gente o trata por Lindo) namoram desde a Idade Média, pelo menos!
A Bat usa expressões estranhíssimas (como, "por amor da freira") e que ninguém sabe se realmente existem ou se é ela que as inventa e tem um fascínio que eu classificaria como mórbido por répteis! Quão mórbido?, perguntam vocês. Ela tem um quadro no quarto dela, bordado a ponto de cruz (por ela), em que o motivo é uma iguana azul! Eu sei, é desconcertante, para além de obviamente piroso! A imagem de fundo do monitor do computador dela é uma osga. Ela teve uma rã de estimação (a Cobra...sim, ela chamou Cobra à rã) que dormia com ela. Quem é a personagem fantástica que a Bat acha sexy? O Voldemort! Bom, mas em defesa da Bat eu devo dizer que o Pessoa tem um fraquinho pela macaca do Planeta dos Macacos...
Mas voltando aos repteis, a Bat ainda só não arranjou uma cobra de estimação porque o Lindo fixou aí o seu limite de tolerância à obsessão "reptílica" dela ao encerrar a discussão que eles tiveram sobre o assunto com a seguinte frase:

"Cobra cá em casa só a minha!"

Ainda a cena dos dates, mas agora com arroz de marisco!

Onde: clube de golf (claro que não, mas soa bem!)

Quem: Alf e eu

Alf: Vi o teu post de ontem no Mousse sobre a cena dos dates...

(olhar interrogativo da minha parte)

Alf:... a tua conversa com a Bat e a Princesa Leya sobre dates...

Eu (interrompendo o Alf): Tens acompanhado o meu blogue?

Alf: Claro! Desde que puseste a internet ao corrente dos meus problemas capilares achei que era melhor manter um olho na coisa!

Eu: Ninguém sabe que és tu e quem sabe já há muito tempo que está ao corrente do teu problema de hirsutismo...

Alf: Podias ter dito que eu tenho uma pila grande!

Eu (a rir): Mas eu não sei se tu tens uma pila grande!

Alf (fingindo que vai baixar as calças): Não seja por isso! Resolve-se já aqui o assunto...

Eu (segurando-lhe no braço, não fosse a coisa ser a sério): Parvo! Eu quero lá ver a tua pila!

Alf (abotoando o botão das calças): Não sabes o que perdes!

Eu: Posso imaginar... mas olha, o que é que querias dizer dos dates? Vais-me dizer o que é que te motiva a convidar uma rapariga que tu não conheces para um date?

Alf (olhando para mim de lado): Precisas mesmo que eu te responda a isso?

Eu: Então que queres saber sobre dates?

Alf: Eu? Nada! Eu quero é que tu digas à Princesa Leya que eu faço um arrozinho de marisco que é uma maravilha e que não enche muito...

Sexo de barriga cheia

Onde: Conferência via Gtalk

Quem: Bat, Princesa Leya e eu

Princesa Leya: Que história é essa dos dates?

Eu: Estás a falar do Mousse?

Princesa Leya: Sim!

Bat: Também vi isso! Aquele Pessoa não existe!

Eu: Curiosidade! Já agora, o que é que vocês faziam se um gajo que vocês não conhecessem vos convidasse para um date?

Princesa Leya: O que normalmente faço: perguntava onde é que era para ir comer e depois decidia se valia a pena ou não!

Eu: Lol! E se ele te convidar para ir ao cinema ou só ir tomar café?

Princesa Leya: Se não houver comida envolvida eu não vou!

Bat: Sim, a Princesa só sofre os gajos se eles a alimentarem! E têm de ser eles a pagar!

Eu: Lol!

Princesa Leya: Claro! Se tenho de gramar com um gajo que eu não conheço a fazer conversa de chacha para ver se me consegue saltar em cima ao menos que seja de barriguinha cheia!

Eu: És uma interesseira! Estão os moços a querer conhecer-te "em profundidade" e tu só pensas em comida! E tu Bat?

Bat: Pela tua rica saúde! Eu sou uma mulher comprometida! Só vou em dates com o meu namorado!

Eu: Ok, mas e se não tivesses namorado?

Bat: Hum, não sei... o conceito de date, para mim, é um bocado estranho. Isso é muito cena de filme americano! Confesso que acho uma coisa pouco natural.

Eu: Bat, estás a ficar antiga! Tens de ser mais moderna!

Bat: Valha-me Santa Engrácia! Que queres? Parece-me um bocado forçado, mas também quem tem experiência nessa área é a Princesa!

Princesa Leya: É verdade! Tenho comido em bons restaurantes à conta disso!

Eu: E fora os restaurantes, Princesa? Há alguma coisa a reter dessas tuas experiências?

Princesa Leya: Hum...sexo quando estás com a barriga muito cheia não é muito agradável!

Beijinhos dou à minha mãe!

Onde: café

Quem: Pessoa e eu

Eu: Olha lá, em que circunstâncias é que tu convidas uma miúda para um date?

Pessoa: Um date?

Eu: Sim, um date...tomar café, jantar, passear, etc...

Pessoa: Nós estamos a tomar café... Isto é um date?

Eu: Não, isto não é um date! Estou-me a referir a quando convidas uma rapariga que não conheces! Que não é tua amiga!

Pessoa: Porque é que eu iria convidar uma rapariga que não conheço para tomar café?

Eu (exasperada): Para a conheceres!

Pessoa: Para isso falo com ela! Porque é que tenho de a convidar para tomar café?

Eu (mais exasperada ainda): Para teres motivo para a poderes conhecer! É só um exemplo, chiça!

Pessoa: Que mal tem ir só falar com ela? Não percebo o que é que café tem a ver com isso...

Eu (entre dentes): Juro por Deus, não sei como é que tu dormes com tantas gajas!

Pessoa: Porque não ando a perder tempo a tomar café com elas!

Eu: Uau! Leão! Saltas logo para a acção, estou a ver! Nem há ao menos uns beijinhos primeiro?

Pessoa: Beijinhos dou à minha mãe!